sexta-feira, 23 de abril de 2010

MT pára em apoio à PEC 300



Polícias civis, militares e agentes prisionais vão estar nas ruas de Mato Grosso a partir das seis horas da manhã desta sexta-feira, até às seis da manhã de sábado. Mas a operação não será para tirar a marginalidade das ruas, para combater o tráfico de drogas. Será um movimento de paralisação por melhores salários e que conta com a adesão da categoria em todo o país.

Investigadores, escrivães, policiais militares, bombeiros e agentes prisionais vão paralisar suas atividades por 24 horas em protesto contra a morosidade do Congresso Nacional na aprovação das PEC 300 e 308 que estabelece um piso salarial para as polícias militares, os bombeiros, os policiais civis e os agentes prisionais de todo o Brasil.

Segundo Gledson Gonçalves da Silva, presidente do Sindicatos de Polícias Civis e Agentes Prisionais de Mato Grosso, o Congresso Nacional e o presidente Lula tem até 30 de junho para a aprovação da PEC 300 e para a sansão da lei. Se a aprovação não acontecer até esta data, por ser ano eleitoral, a lei só poderá ser definida em 2011. “É uma situação preocupante. Pois já tivemos uma primeira votação a nosso favor e o governo federal demonstra que está empurrando esta questão com a barriga, que não está dando a mínima para a situação de nossa categoria”, justificou o sindicalista.

A PEC 300 é uma oportunidade ímpar para que os funcionários da Segurança Pública de nosso país possam ter um pouco de dignidade, uma vez que a grande maioria, mora mal,possui má qualidade de vida e trabalha desmotivada, em virtude de não possuir uma valorização humana condizente com a importância do trabalho que desenvolve.

Esperamos que desta vez, nosso representantes políticos acordem para a grande salvação da segurança pública, apenas eles não enxergam que devem pagar melhor os policiais para que tudo melhore.

Policial motivado é sinal de bandido na cadeia. Torçamos para que a PEC 300 seja votada em breve, a sociedade de bem de nosso país agradece, os policiais agradecem, as famílias dos policiais agradecem ainda mais.

As Associações de Cabos e Soldados, de Subtenentes e Sargentos e de Oficiais juntamente com o Sindicato da Polícia Civil de Mato Grosso já espalhou diversos "outdoors" com os dizeres: "Político que não apóia a PEC 300 apóia o crime organizado!" Veremos quanto apoio o crime organizado terá no Brasil e no nosso estado às vésperas das eleições.


POR UMA SEGURANÇA PÙBLICA DIGNA. PEC 300!!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Rosa Amélia, mãe do criminoso Adimar, que matou seis adolescentes em Luziânia - GO, dá seu testemunho


O coração de mãe não quis esperar. Quando Rosa Amélia de Jesus Silva, 69 anos, soube que o filho seria solto no Distrito Federal tomou o primeiro ônibus em Santana, cidade do interior da Bahia, e viajou cerca de 700km até Luziânia (GO) onde morava uma das filhas. Desembarcou na rodoviária da cidade quatro dias antes de Adimar Jesus da Silva deixar a penitenciária da Papuda, após cumprir pena por ter abusado sexualmente de duas crianças em novembro de 2005.

Desde a prisão, a mãe não via Negão, apelido dado por ela ao filho. Tentou visitá-lo uma vez, mas a burocracia, conta ela, impediu o encontro, que acabou acontecendo no fim do ano passado. Rosa e o filho passaram o Natal e o réveillon juntos. Diego Alves Rodrigues, 13 anos, o primeiro dos seis adolescentes que Adimar confessou ter matado a pauladas, desapareceu em 30 de dezembro. A mãe faz as contas e diz que voltou para a Bahia em 12 de janeiro. Àquela altura, o filho já tinha feito outras duas vítimas e faria mais uma no dia seguinte à partida dela para a Bahia.

Negão, um dos 10 filhos vivos de Rosa — ela teve 15 —, sempre tratou a mãe com respeito. Fez questão de comprar a passagem de volta. Na despedida, deu-lhe um abraço apertado e pediu a bênção, como de costume. Rosa estava aliviada. Durante o tempo que passou em Luziânia —menos de um mês —, viu o filho sair de casa cedo para, pensava ela, procurar um emprego. Na semana em que foi embora, conta a mãe, ele tinha conseguido vaga para trabalhar na fazenda de um gaúcho. Estava tudo bem, tudo ótimo.”

Rosa recorda o que disse ao filho antes de entrar no ônibus. “Eu falei pra ele: ‘Deus ajudou você a sair dessa. Então agora vai trabalhar. Você aguentou quatro anos na cadeia, sofreu muito, não vai fazer besteira de novo, meu filho’”. Esse foi o trato. Rosa voltaria para casa e Negão viveria uma nova vida. “Ele era calado, não era de conversa. Mas me prometeu que não ia mais fazer besteira, que tinha cometido aqueles crimes, mas não ia repetir o mesmo erro”.

Depois que o Correio noticiou o primeiro desaparecimento em Luziânia, na edição de 16 de janeiro, Rosa passou a acompanhar pela TV os desdobramentos daquela história misteriosa. “Passavam toda hora umas mães com o retrato dos filhos nas blusas, chorando, pedindo ajuda. Eu sou mãe também, me desesperei. Ia me doendo por dentro. E quando falavam o nome do lugar, Luziânia, ficava agoniada”, lembra.

O coração de mãe começou a apertar de novo. Pelo mesmo filho. A mulher que havia perdido o marido vítima de um infarto quatro meses antes e um filho assassinado havia18 anos torcia para que aquele pressentimento não fizesse sentido. “Quando soube que tinham pegado o assassino e falaram que era um presidiário, um pedreiro, aquilo veio àminha cabeça: ‘Ô meu Deus, será que é o Negão?’ Coração de mãe conta...”, relembra, às lágrimas.

Desde então, Rosa tem dificuldade para dormir. Come mal e sente uma dor no peito. Quando viu a imagem do filho rodeado por policiais, indicando onde havia enterrado as vítimas, desabou. “Senti mágoa, fiquei triste e estou assim até hoje. Se cometeu, ele tem que pagar”, conclui.

O mais difícil é imaginar que o filho iniciou a série de assassinatos quando ela estava por perto. “Estou para dar (sic) depressão de tanto pensar nisso. Quando dizia que ia para procurar emprego, acho que aprontava essas coisas”, supõe. Ela também se angustia pensando nas mães das vítimas. “Estou doente por elas. Como é que a pessoa pega um vivente, um humano que nem ele, mata, abre o buraco, enterra e fica quietinho?”.

Rosa recebeu a equipe do Correio em sua casa de tijolo aparente, no alto do morro, na periferia de Santana, durante a manhã de ontem. A conversa durou mais de duas horas. Por diversas vezes, a mãe de Adimar chorou. “Deus me perdoa, sou a mãe, mas se um desses meninos tivessem matado ele, acho que ele não ia sofrer tanto. Fico contente que ele está preso. Mas tenho dó, sei que não vou mais ver meu filho. E não posso fazer mais nada. Agora é esperar pela vontade de Deus”.

Depoimento - Rosa Amélia de Jesus Silva
Como os Nardoni

“Ele tem uma doença, é um trem mesmo, não sei o que é aquilo, mas não é normal. Eu percebi, mas não pude fazer nada. Esses negócios de abuso de meninos eu não sabia, começou lá pra Brasília, por aqui ele não fez nada disso. Mas ele tinha um trem. De vez em quando, dava alguma coisa na cabeça dele. Ele falava que tinha alguém que conversava com ele, parece que falava assim: ‘Vai!’ Nesses dias em que estive lá, sentia ele estranho da cabeça, mas pensava que era o sol quente.

Na hora em que era pra estar caçando emprego, acho que ia aprontar essas coisas na mata. E depois chegava normal, não chegava sujo, não tinha sangue na roupa. Eu não desconfiei nadinha. Estava pensando que ele ia trabalhar e ia ficar bom, mas foi uma barbaridade horrível. Isso está incomodando o país inteiro. A morte desses meninos está em tudo quanto é canto, do jeitinho daqueles Nardoni, que mataram a menina Isabella.

Tem gente dizendo que estou caída, mas não, estou forte, Deus me dá força. Estou morta por dentro e viva por fora. Entreguei nas mãos de Deus. Ele sabe o que vai fazer com o Negão. Ele fez isso, queira ou não queira, mas nós não temos culpa, irmão não tem culpa, eu não tenho culpa, que eu não mandei ele fazer isso. Queria que ele trabalhasse, que fosse um homem honesto”.


Passado confuso na Bahia
Adimar Jesus da Silva não sabe ler. Só escreve o próprio nome. Frequentou a escola quando criança, mas parou na alfabetização. Durante a adolescência, ajudou o pai nos trabalhos da roça, no povoado Riachão, que pertence ao município de Serra Dourada, no oeste da Bahia. Gostava de trabalhar e não era de muita conversa.

Rosa Amélia de Jesus Silva, 69 anos, e José Pereira da Silva, 70, os pais de Negão, como ele é chamado pelos familiares, tiveram 15 filhos. Os mais velhos ajudavam a cuidar dos mais novos, enquanto os pais se esforçavam na lavoura para garantir o sustento da família. “Tenho certeza de que eduquei bem meus filhos. Se Negão não aprendeu, é porque a cabeça dele não deu”, diz a mãe.

Ademar teve uma única namorada ao longo dos 24 anos em que viveu na Bahia. Casou-se com ela, uma jovem que, segundo familiares dele, sofria de problemas mentais e, por isso, tomava medicamentos controlados. O casal teve dois filhos: um garoto hoje com 14 anos e uma menina de 18.

O mais novo era bebê quando Adimar mudou-se para Luziânia, em Goiás, onde já morava uma irmã. Na época, ele não vivia mais com a mãe dos dois filhos. Mandou-se da cidade porque a polícia o procurava. Ele era suspeito de ter atirado contra um homem, que, apesar dos ferimentos, não morreu.

A história que motivou a saída de Adimar da Bahia é confusa. Segundo o irmão Domingos de Jesus Silva, 30 anos, motoboy que vive em Santana (BA) com a mãe, conta que um outro irmão foi alvejado por um suposto inimigo de infância. Quando este, meses depois, acabou baleado na cidade, a suspeita recaiu sobre Negão, que teria tentado se vingar em nome da família. A mãe e o irmão Domingos garantem que o pedreiro não é o autor dessa tentativa de homicídio. “Mas a gente não tinha dinheiro para pagar advogado, aí ele teve que ir para Luziânia”, diz o motoboy. “Ele não matou ninguém aqui na Bahia, era comportado, só queria saber de trabalhar”, completa a mãe.

Em Luziânia, Negão dava notícias de que trabalhava como pedreiro em vários lugares. Cinco anos após a mudança, soube que a ex-mulher morrera. Os familiares dele dizem que ela não resistiu aos distúrbios mentais. Acabou morrendo depois de ter sido medicada em um hospital. O pedreiro teve um segundo relacionamento com uma catadora de papel, no período em que trabalhava no Guará II. Fez nela um filho, hoje com 10 anos. O garoto mora com a mãe, mas a família de Adimar não tem notícias. Na Bahia, os dois primeiros filhos vivem atualmente com a avó materna.

Em 2005, a prisão por abusar sexualmente de duas crianças surpreendeu parentes no oeste baiano. “Ele me disse que um cara deu bebida pra ele, que se embebedou e não viu nada que fez”, conta a mãe. Na cadeia, em 15 de setembro do ano passado, soube que o pai morrera, vítima de um infarto.

Criado na fé católica, Negão foi apresentado à Igreja Universal do Reino de Deus após sair da cadeia. Quem o incentivava a ir ao templo era a irmã com quem ele voltou a morar, em Luziânia. O esforço para que Adimar mudasse de vida depois de cumprir pouco mais de quatro anos de pena não deu resultado e o pedreiro protagonizou uma das maiores barbáries do município goiano.

Caso conseguiu enganar a polícia por muito tempo e jovens continuavam sumindo


Quando assistia aos noticiários, ele comentou: “Eita! Se pegam o cara que desapareceu com esses jovens, ele está enrolado”. A frase teria sido dita pelo pedreiro Adimar Jesus da Silva a um sobrinho, duas semanas antes de ser descoberto pela polícia. Por 101 dias, as mães procuraram incansavelmente seus meninos. O que elas não imaginavam era que o perigo morasse tão perto de suas casas. Adimar ocupava um barraco de madeira na Rua 29 do Parque Estrela Dalva 4. A primeira vítima, Diego Alves Rodrigues, 13 anos, morava no mesmo bairro, a 300 metros da casa do pedreiro.

“A gente imaginava que uma quadrilha tivesse raptado os meninos para longe. Jamais passou pela minha cabeça que o criminoso estaria tão perto de nós”, disse a irmã de Diego, a dona de casa Gláucia Gomes de Souza, 24 anos. A reportagem do Correio marcou de carro a distância entre a casa do acusado até a residência dos rapazes, local de trabalho ou pontos que os meninos gostavam de frequentar. Paulo Victor Vieira, 16 anos, era o que morava e trabalhava mais distante do assassino confesso (veja arte). Residia no Setor Fumal, no centro de Luziânia, e trabalhava na Avenida Alfredo Nasser, em uma lanchonete ao lado do hospital regional da cidade. Desse ponto, em linha reta, são 2km até a casa de Adimar, que agora está vazia. Se percorrido de bicicleta, o caminho pode ser feito em 15 minutos. Entretanto, Paulo Victor foi visto pela última vez pagando uma conta de luz no Parque Estrela Dalva 7, bairro ainda mais próximo da residência do acusado.

Márcio Luiz de Souza Lopes, 19 anos, foi o último a sumir, em 22 de janeiro. O jovem morava na Rua 20 do Parque Estrela Dalva 4, distante 700 metros do pedreiro. “Para mim, ele sabia quem eram os parentes e onde cada menino morava”, acredita a irmã de Márcio, a dona de casa Lúcia Maria Souza Lopes, 25 anos.

Nem mesmo o desespero das mães comoveu o suposto assassino, que passeava pelo bairro com tranquilidade. O pai de Márcio, o vigilante José Luiz da Silva Lopes, 50 anos, disse que chegou a consumir bebida alcoólica com o pedreiro, semanas antes da prisão dele. A dona de casa Sirlene Gomes da Silva, mãe de George dos Santos, 17 anos, chegou a pedir ao pedreiro informação de onde poderia encontrar aluguel no Parque Estrela Dalva 4. George desapareceu quando foi visitar a namorada, que mora no mesmo bairro do acusado. “Da casa dela até a do pedreiro dá menos de cinco minutos a pé”, afirmou a mãe da vítima.

O criminoso confessou seis assassinatos, em Luziânia.

O material genético deve ajudar a identificar vítimas está em Brasília.

O depoimento do pedreiro que confessou ter matado os seis jovens, em Luziânia (GO), foi longo e acabou na madrugada da terça-feira (13/04). Ele foi ouvido em Goiânia. Segundo a polícia, ele deu versões contraditórias sobre os assassinatos.

“O interrogatório não é coerente. Ele tenta minimizar a ação, em razão de ser contestado por todos. Ele tenta criar motivação para os crimes, para justificar o que é injustificável”, disse o delegado Juraci José Pereira.

Ainda de acordo com a polícia, ele confirmou que atraía os jovens oferecendo dinheiro ou drogas. O depoimento foi acompanhado por senadores da CPI da Pedofilia.


Entre as vítimas, Diego, de 13 anos, foi o primeiro a desaparecer, em dezembro do ano passado. Depois sumiram Paulo Victor, de 16 anos, George, de 17, Divino, de 16, Flávio, de 14, e Márcio Luiz, de 19 anos.

O pedreiro foi preso no último sábado (10). Com a ajuda dele, os corpos foram encontrados em uma fazenda em Luziânia. O material genético que deve ajudar no reconhecimento das vítimas chegou a Brasília.

Ele teria começado a cometer os crimes exatamente uma semana depois de receber o benefício de progressão de regime.

"O Estado falhou, ou seja, o poder público foi inerte, foi omisso, em uma situação em que gerou praticamente essa calamidade lá em Luziânia", diz o juiz criminal Jesseir Coelho.

O juiz Luiz Carlos de Miranda, que deu a liberdade ao pedreiro, informou, em nota, que o exame psiquiátrico não apontou doença mental, nem necessidade de remédios controlados e que, por isso, o Ministério Público também foi a favor da liberdade.

Flamengo enfrenta páreo duro hoje no Chile


O Flamengo vai encarar hoje a sua primeira decisão nesta edição da Libertadores. Se for derrotado pela Universidad Católica, a partir das 20h50, em Santiago, no Chile, o time carioca ficará em situação bastante difícil para conseguir a vaga nas oitavas de final - passará a depender de uma combinação de resultados na última rodada para avançar.

Um empate hoje não é malvisto na Gávea. Mas uma vitória deixaria o Flamengo a um passo da classificação para as oitavas de final da Libertadores - depois, bastaria vencer o Caracas, no Maracanã, no dia 21 de abril, para ficar com a vaga

O volante Willians admitiu que o momento da equipe na Libertadores é muito complicado e dramático. "A vitória pode nos adiantar muito em termos de classificação, assim como uma derrota praticamente nos tira da Libertadores", resumiu o jogador.

Uma eventual eliminação nesta fase criaria uma crise no clube. A pressão aumentaria e as cobranças também, até porque a Libertadores é a prioridade do Flamengo na temporada.

"Esse jogo representa muito. Se vencermos, vamos entrar até com mais moral contra o Botafogo, no domingo", disse Willians, referindo-se à decisão da Taça Rio (segundo turno do Campeonato Carioca), marcada para acontecer no Maracanã.

Numa decisão, qualquer treinador torce para não ter desfalques no time. Mas o técnico Andrade não teve tanta sorte. Ele, mais uma vez, não vai poder contar com o grande destaque do time: o atacante Adriano, contundido.

Diante disso, Andrade ainda não definiu quem vai atuar ao lado de Vágner Love no ataque. Para completar, o meia Michael, machucado, também está vetado.

"Pet, Mezenga, Vinícius Pacheco e Fierro disputam essas duas posições. O time do Universidad Católica tem o Toloza, que é forte no lado esquerdo. Por isso, talvez seja importante colocar o Fierro na direita", declarou o treinador do Flamengo.



UNIVERSIDAD CATÓLICA

Paulo Garcés; Henríquez, Ponce e Fuentes; Rodrigo Valenzuela, Francisco Silva, Martínez, Mirosevic e Toloza; Damián Díaz e Morales. Técnico - Marco Antonio Figueroa

FLAMENGO

Bruno; Léo Moura, Álvaro, Ronaldo Angelim e Juan; Maldonado, Toró, Willians, Fierro e Vinícius Pacheco (Petkovic); Vágner Love. Técnico - Andrade.

Árbitro - Sérgio Pezzota (ARG).

Horário - 20h50.

Local - Estádio San Carlos de Apoquindo, em Santiago (Chile).

Maior golpista do Brasil está preso em Mato Grosso




Marcelo Nascimento da Rocha, considerado o maior vigarista do Brasil, foi transferido ontem de manhã do presídio de Sinop (a 500 quilômetros da Capital) para o Presídio Central do Estado (antigo Pascoal Ramos). Ele havia sido preso em Jaru (RO) em junho do ano passado, após ser condenado a quatro anos de prisão por estelionato.

Marcelo estava em regime semiaberto e foi transferido para Tangará da Serra, onde responde processo por associação ao tráfico. De lá, foi para Sinop e, agora chegou a Capital, pois naquela cidade não tem penitenciária de segurança máxima.

Apontado como o sétimo maior golpista do mundo, Marcelo ficou famoso no final de outubro de 2001, quando deu o golpe que lhe trouxe notoriedade. Naquele ano, havia fugido da polícia depois de ter sido preso no Acre transportando drogas em um avião que pilotava.

Para um golpista que se preze, ele usava vários nomes. Além de Marcelo Nascimento da Rocha, era conhecido também Victor Hugo, Juliano Silva ou Marcelo Ferrari Contti, outra de suas 16 identidades.

Uns o conhecem como “Maior vigarista do Brasil”, eu prefiro chamar de “Gênios dos dias atuais”, porque gênio ao invés de vigarista, porque ele nada mais fez, do que usufruir da ganância e ignorância das pessoas, que cruzaram seu caminho, não fosse pela ganância, ninguém jamais haveria caído em alguns dos seus golpes.

Ele é o exemplo claro, de que hoje em dia as pessoas dão valor apenas, ao que você tem e não ao que você é, basta dizer que é filho do dono da Gol e muitas portas e pernas se abriram a sua frente, provenientes claro, da ganância e da ignorância.

Marcelo nasceu em Maringá em 1976, é o caçula de uma família de cinco irmãos e sua vida de gênio, começa aos 8 anos, quando sua família mudou-se para Curitiba, onde sem dinheiro, desenvolveu um método para andar de ônibus pela cidade sem precisar pagar, golpe quase inocente, ele abordava o motorista do ônibus e dizia ser o sobrinho do dono da companhia de ônibus Pluma, da família Conti.

Aos 16 anos realizou um sonho de infância, ser Policial. Durante uma operação de férias da policial no litoral paranaense, ele apareceu em uma delegacia, dizendo ser agente da tropa de elite, apresentou identidade falsa e convenceu todo mundo, ganhou uma arma e a partir daí, participou de diversas ações da polícia, inclusive prendendo assaltantes e apreendendo drogas.

Aos 18 anos, se apresentou ao exército para o serviço militar obrigatório, a fim de fugir dos duros exercícios diários, se fez passar por campeão de Jiu-Jitsu, ligando de um telefone público, para dentro do quartel, dizendo ser um Major, informando que Marcelo era campeão de Jiu-Jitsu e que não deveria participar dos exercícios para evitar possíveis lesões. Ainda no exército, praticou o crime que lhe rendeu a primeira quantia em dinheiro, vendeu 8 motos que iria a leilão, motos que nunca foram entregues ao comprador e para não ser pego, fugiu do exército.

No decorrer de sua vida, se fez de apresentador da MTV, olheiro da seleção brasileira de futebol, aplicou diversos golpes em empresários de Balneário Camboriu, dizendo ser agente da receita federal, foi também guitarrista dos Engenheiros do Hawai para poder comprar um apartamento de luxo, fugiu da prisão três vezes e foi piloto do narcotráfico, tornando-se amigo de ninguém menos que, Fernandinho beira-mar.

Apareceu na televisão pela primeira vez, quando foi até a CPI Estadual do Narcotráfico, apareceu encapuzado e criou muita expectativa, porém acabou enganando os deputados, dando diversas informações falsas, que não fazia ligação nenhuma com o narcotráfico do estado.

Tornou-se famoso, ao passar por Henrique Constantino, filho do dono da companhia área GOL, durante o Recifolia, carnaval fora de época de Recife. Passando por filho do dono da GOL, foi o centro das atenções do camarote da Brahma, teve a sua disposição um jatinho e um helicóptero, tudo bancado por um empresário local, se hospedou em um Resort de Luxo, conviveu entre artistas Globais e deu até entrevista a Amaury Jr.

Rocha conseguiu enganar a todos se exibindo ao lado de modelos e atrizes, namorou algumas, fez amizade com atores globais e festeiros endinheirados. Como um dos melhores golpistas, aproveitou-se das regalias de um camarote VIP no Recifolia e das mordomias do Resort Nannai Beach.

Para Marcelo ainda era pouco. Por dois dias teve à disposição um jatinho e um helicóptero, sem gastar um tostão, consumiu mais de R$ 100 mil nos quatro dias de farra, deu até entrevistas no programa do Amaury Jr., cujo depoimento saiu em rede nacional. O vídeo com a entrevista pode ser visto na internet.

O apresentador só soube do mico dias depois. Para sorte de Amaury Jr., muita gente reviu o vídeo para observar como agia um falsário de classe.

No ano seguinte, foi preso no Rio de Janeiro. Ele estava a bordo do Jatinho Citation 5 no qual deu carona ao casal de atores Carolina Dieckmann e Marcos Frota e ao amigo Ricardo Macchi, além de Walter Sá Cavalcante. O jatinho fora emprestado por um empresário que acreditou estar agradando o dono da Gol.

Preso em Bangu, no Rio de Janeiro, durante uma rebelião no presídio, assumiu o papel de mediador, dizendo ser líder da facção criminosa PCC, anunciou um acordo com a facção criminosa Comando Vermelho, até então grandes rivais, e meses depois, fugiu do presídio, junto com outros presos.

Por fim, preso novamente, conseguiu enganar ate a escritora de seu livro, fingindo ter mais alguém interessado em escrever sua história, negociando os seus direitos a 50% da arrecadação com a venda do livro.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Entrega de viaturas para Polícia Militar. Será esse o caminho??



Na terça-feira, dia 06 de abril, na cidade de Barra do Garças - MT, foi realizada a entrega de 10 (dez) viaturas para a Polícia Militar. O 2º Batalhão de Polícia Militar reuniu autoridades civis e militares para a solenidade, que faz parte de uma grande jornada para destacar o trabalho do Governador Silval Barbosa, candidato ao governo do Estado de Mato Grosso nas eleições de outubro próximo.

Devemos destacar a iniciativa positiva do gorvernador Silval Barbosa, contudo, é salutar que o governador identifique que segurança pública não se faz somente com viaturas novas. A melhoria da segurança pública de nosso país atravessa a seara da logística, devemos destacar que viaturas, pistolas e escopetas não conduzem por si só, o difícil labor de nossas polícias, de manter em harmonia o ordenamento público de nossa nação em prol da sociedade de bem.

A melhoria da segurança pública permeia a valorização dos recursos humanos, com investimento maciço em salários, em aperfeiçoamento técnico-profissional e em estreitamento de políticas de valorização social dos integrantes das instituições militares e civis ligadas à segurança do cidadão de nosso estado.

Vejam as declarações de um policial sobre a situação social dos policiais em Mato Grosso:

"Não adianta o policial estar patrulhando com VTRs novas, nunca iremos conseguir resolver os problemas da sociedade se em nossas casas, não conseguimos administrar nossos problemas finaceiros, se nossa família não possui as mínimas condições necessárias para que possamos viver com dignidade. O Governo do estado possui condições de pagar um salário condizente com nossa profissão, contudo, continua apostando em políticas eleitoreiras de viaturas, isso nunca vai resolver o problema da segurança de nosso Estado. Vejamos o exemplo do estado do Sergipe, no Nordeste do país, estado muito mais pobre que Mato Grosso, contudo, estado onde se paga o segundo melhor salário do Brasil, perdendo apenas para Brasília!"

É disso que precisamos, uma política salarial condizente, digna, a altura dos serviços prestados por nossos policiais, sejam civis ou militares, isso sim, seria uma evolução na segurança pública de nosso estado.


Como gosto de dizer sempre, pague ao policial R$ 10.000,00 por mês e ele tráz o criminoso, montado em um jegue e com um estinligue na cintura, a motivação é a alma do negócio.

Enxerguem isso políticos, deixem de políticas eleitoreiras, isso já é feito desde que o mundo é mundo e nunca surtiu o efeito necessário. Estamos no limite de homocídios em nosso estado, sem dizer que, Mato Grosso apresenta um dos maiores índices de assalto a banco do Brasil. Qual seria o segredo, qual a poção mágica a ser aplicada???

Querem mesmo a resposta? Paguem salário dignos a nossos policiais, sejam civis ou militares, tenham policiais motivados, com vida digna e convivência social salutar e tudo estará resolvido como num passe de mágica. MAS, NO BRASIL, NUNCA QUEREM RESOVER NADA, EM MATO GROSSO NÃO É DIFERENTE, RESOLVER PROBLEMAS DE UMA VEZ POR TODAS NÃO ATRAI VOTOS NA PRÓXIMA ELEIÇÃO.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Acidente com viatura faz vítima integrante da Força Nacional de Segurança Pública


O destino nos prega peças e nos revela faces muitas vezes sombrias ne nossa curta passagem por esta terra. Em uma dessas peças, o Criador levou para Seus braços um grande policial militar, integrante das fileiras da Força Nacional de Segurança Pública, pertencente à Polícia Militar do estado de Rondônia.

Nesta tarde, por volta das 13h40min, durante um deslocamente em viatura oficial da Força Nacional de Segurança Pública, no estado do Maranhão, em uma estrada que dá acesso à cidade de Pindaré Mirim - MA, uma tragédia envolvendo o Cabo da Polícia Militar do Estado de Rondônia Joselito Alves Ferreira, culminou com o seu falecimento.

A viatura na qual o policial se encontrava capotou e caiu dentro de uma ribanceira, ficando submersa, não possibilitando oportunidade para que o policial militar, dotado de grande capacidade técnica, pudesse sobreviver ao acidente.

Resignada, toda a sociedade brasileira e a redação do site CAMPINEWS rende à família nossas condolências, a sociedade brasileira perde um grande profissional, pai de família exemplar e cidadão memorável, o qual, durante toda sua a vida profissional sempre pautou pela correção de atitudes e pela abnegação em prol de uma sociedade melhor.

Flamengo e Universidad de Chile se enfrentam hoje



A chuva que castigou o Rio de Janeiro trouxe tragédias para a população e muitas incertezas para o duelo que pode definir a liderança do Grupo 8 da Libertadores. Flamengo e Universidad de Chile se programaram para jogar às 21h50m (horário de Brasília) de quarta-feira, no Maracanã, que sofreu alagamentos no gramado, vestiários e túneis. Depois de idas e vindas, o Governador Sergio Cabral autorizou a realização da partida no estádio e os dois times se enfrentam às 16h desta quinta-feira.

Para isso acontecer, uma guerra política foi travada em meio ao caos que tomou conta do Rio de Janeiro. A chuva dividiu opiniões ao longo dos dois últimos dias. De um lado, Flamengo, La U e Conmebol foram a favor da realização do jogo de qualquer maneira. Do outro, a secretária de Esporte e Lazer, Márcia Lins, foi contra e tomou decisões sem comunicar os clubes. No fim das contas, prevaleceu o interesse dos líderes do Grupo 8 e o fato de o Maracanã já ter condições de receber a partida.

A Rede Globo e o SPORTV transmitem o jogo. O GLOBOESPORTE.COM acompanha em tempo real a partir das 15h30m (horário de Brasília).

Nem mesmo a transferência do jogo para esta quinta-feira foi suficiente para que Adriano se recuperasse das dores lombares. O atacante é o principal desfalque rubro-negro, que tenta a liderança do Grupo 8. Se vencer o Universidad de Chile, atual líder com sete pontos, o Flamengo o ultrapassa e chega a 9.

Kadu e Lia se encontram em balada carioca



O modelo e DJ Jesus Luz foi um dos convidados na noite desta quarta-feira, 7, para um evento musical que aconteceu no bar do Londra, localizado em Ipanema, Zona Sul do Rio. A festa foi animada pelo som de Júlia Almeida e Fernando Torquatto, que se apresentaram como DJs. Os ex-BBBs Lia e Kadu Parga, roubaram a cena no meio da baladinha high society.

“Estou numa fase meio caseira, saindo pouco. Tenho encontrado o Cadu em eventos, mas a gente ainda não curtiu a nossa amizade como merecemos. Estamos trabalhando bastante, graças a Deus. Hoje estou aqui por um motivo especial que é a minha consideração pelo Torquatto. Como disse no show da Preta, ela é a minha fada madrinha e ele o meu gênio da lâmpada", disse Lia ao EGO.

Kadu, que posou para fotos e conversou com fãs e admiradores do "BBB", falou sobre seu futuro profissional: “Tenho gravado alguns programas de televisão e estou aproveitando as oportunidades. Ainda não tenho um foco definido para trabalhar, que pintar eu faço."

IBAMA e ICMBio em greve



Servidores do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes, vão paralisar as atividades a partir de segunda-feira (11). A decisão foi tomada durante uma assembleia realizada ontem, depois que a Associação dos Servidores do Ibama entendeu que não obteve uma resposta com relação às negociações com o Ministério do Planejamento, que vem acontecendo desde 2004 para ajuste do Plano de Cargos, Carreiras e Salários. “A decisão foi tomada por unanimidade. Hoje nós vamos enviar informe para a superintendência e também avisar o público”, informou o presidente da Associação dos Servidores do Ibama, Otávio Lima.

Segundo ele, os serviços básicos internos serão mantidos com a atuação de 30% dos funcionários. No entanto, o atendimento ao público ficará totalmente paralisado. “Vamos ver o que é essencial para não prejudicar, principalmente o andamento de processos que podem prescrever”. A greve será por tempo indeterminado, até que seja apresentada uma contraproposta às reivindicações.

PERDAS

As principais reivindicações da categoria são reestruturação do Plano de Carreira e gratificação de titularidade, já que o órgão vem perdendo bons profissionais por conta desta falta de incentivo. “Os que têm títulos e são especialistas acabam passando em outros concursos e deixam o Ibama por conta da falta de incentivo, então estamos pedindo a gratificação e a permanência desses profissionais qualificados”.

Além disso, a categoria reclama da falta de gratificação de risco, principalmente para os servidores que atuam com a fiscalização.

Os servidores de Santarém, Brasília e Mato Grosso já aderiram à paralisação. No próximo sábado, segundo o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal no Pará (Sintsep), haverá uma plenária em Brasília para discutir a situação. Em janeiro, servidores de todo o país paralisaram as atividades por 24 horas fazendo as mesmas reivindicações.

Prêmio da Mega Sena acumulado


A Mega-Sena pode sortear, no próximo sábado, a bolada de R$ 47 milhões para a aposta que acertar as seis dezenas do concurso número 1.169.

Nesta quarta-feira, nenhum bilhete acertou os números do concurso 1.168 e o prêmio acumulou. Os números sorteados foram: 04 - 05 - 20 - 47 - 53 - 56.

Ao todo, 97 apostadores acertaram a quina e cada um vai receber R$ 30.457,03. Outras 8.380 apostas acertaram a quadra e ganharão R$ 503,63 cada uma.

Quem quiser arriscar e tentar a sorte no próximo concurso, deve fazer suas apostas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio. A aposta mínima, de seis números, custa R$ 2.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Ex BBB, baiana Anamara fala sobre o fim da abstinência


O sorriso no rosto de Anamara enquanto se maquiava para o ensaio sensual do Paparazzo tinha um motivo especial. Poucos dias antes de ser fotografada, a ex-BBB quebrou o jejum de quase cinco meses sem sexo.

“Pois é, criatura! Quebrei o jejum e já resolveram o meu problema. Estava sem sexo desde o dia 17 de novembro. Posso confessar que essa foi uma das melhores transas da minha vida”, revelou Maroca ao EGO.



. 'Ficar sem sexo é mais difícil do que aturar o Dourado e a Lia", disse Maroca

A identidade do sortudo, Anamara não conta nem pelo prêmio de R$ 1,5 milhão. “O nome dele não vou dizer por nada, mas conto que a gente preparou um climão para esse dia acontecer. Desde que deixei a casa, ele já estava me cortejando e aconteceu. Quando dei por mim, a respiração dele já me deixava excitada.”

Maia Neto e´condenado por má administração em Alto Araguaia - MT


O Tribunal de Justiça decidiu manter a condenação do ex-prefeito de Alto Araguaia (a 395 km de Cuiabá), Jerônimo Samita Maia Neto(PR), por improbidade administrativa. O republicano, que comandou o município por dois mandatos, deverá devolver dinheiro aos cofres públicos. O ex-prefeito, ao longo do seu mandato, usou recursos do patrimônio público para confeccionar logomarca com as iniciais “M” e “N”, as quais caracterizariam o nome pelo qual é conhecido, Maia Neto. Depois de consolidada a marca, o republicano teria passado a utilizá-la em todas as obras inauguradas, em latões de lixo, nos uniformes dos garis, nos uniformes escolares, placas de inaugurações, faixas de propaganda, nos órgãos públicos e nos veículos de propriedade do município.

Além das iniciais, ele teria mandado pintar todo o patrimônio público, como postos de saúde, escolas, creches e até mesmo o meio fio, com as cores azul e branca, utilizadas pelo seu partido. A decisão foi da Terceira Câmara Cível do TJ (de Direito Público).

Na apelação, Maia Neto alegou que não existiam provas da prática de ato de improbidade administrativa, mesmo com todo o patrimônio público colorido com as cores do PR e estampando as iniciais de seu nome. Quando percebeu que as provas realmente existiam, Maia Neto afirmou que elas não seriam capazes de legitimar a condenação ao ressarcimento de dano ao erário.

Mesmo com as alegações do ex-prefeito, o relator do recurso, desembargador Evandro Stábile, entendeu que trata-se de propaganda subliminar, uma vez que a visualização desse logotipo, utilizado em todas as obras inauguradas, além dos prédios do patrimônio público, poderia persuadir e influenciar a vontade das pessoas de forma imediata.

Nesse contexto, o magistrado explicou que o gestor não obedeceu ao dispositivo constitucional constante no artigo 37, parágrafo 1º, da Constituição Federal, pois se utilizou da máquina pública para obter promoção pessoal. Além disso, o magistrado esclareceu que toda a publicidade foi financiada pelo município, em detrimento da correta e eficaz aplicação do dinheiro público em setores como saúde, educação, transporte, entre outros. “Todos esses direitos, alguns elevados a garantias fundamentais, foram sacrificados em nome de uma verdadeira propaganda política, o que não pode passar impune pelos órgãos integrantes do sistema de justiça”, avaliou o desembargador, cujo entendimento foi acompanhado pelo desembargador Rubens de Oliveira Santos Filho (vogal) e pela juíza convocada Serly Marcondes Alves (revisora).

Número de mortos chega a 110 no Rio de Janeiro




A chuva que atinge o Rio de Janeiro desde a noite de segunda-feira é a maior já registrada na capital fluminense, informou a prefeitura nesta terça-feira. De acordo com dados divulgado durante a coletiva de imprensa do prefeito Eduardo Paes, em menos de 24 horas, foram 288 milímetros de precipitação.

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, afirmou vai decretar estado de emergência no Estado em razão do grande número de municípios atingidos pelas fortes chuvas.

O Aeroporto Santos Dumont reabriu para pousos e decolagens por volta das 9h10 desta terça-feira. O aeroporto, que opera agora com auxílio de instrumentos, quando o piloto necessita de equipamentos especiais para alinhar a aeronave com a pista, estava fechado desde a noite de segunda-feira.

Também por causa da forte chuva as aulas nas escolas municipais e estaduais foram suspensas no Rio de Janeiro. O Tribunal de Justiça do Estado também cancelou todas as audiências marcadas para os fóruns da cidade, assim como a Câmara Municipal e o Ministério Público.

As chuvas também provocaram a alteração na circulação da rede ferroviária por medida de segurança e o fechamento de algumas estações. A concessionária que a administra o metrô do Rio interrompeu a venda de bilhetes em todas as estações nesta manhã devido a uma falha num trem que passava pela estação Glória. Com problema no sistema de ar comprimido, às 9h20, o trem foi substituído e os passageiros direcionados para outro veículo.

Após reunião na Prefeitura de Niterói, o governador Sérgio Cabral afirmou que o número de mortos em decorrência das fortes chuvas no Rio já chega a 110. Dentre as vítimas, 60 são do município de Niterói.

Cerca de 70 mil kits de alimentação e saúde serão entregues para as vítimas. José Roberto Silveira, prefeito de Niterói, uma das cidades mais atingidas pelas chuvas, decretou estado de calamidade e informou que o município precisará de R$ 14 ou 15 milhões que serviriam para a compra de moradias e indenização de pessoas que habitavam 320 casas localizadas em áreas consideradas como de risco.

Desde que a chuva começou, por volta das 17h30 desta segunda-feira, uma série de congestionamentos provocaram transtornos no tráfego no Rio. A situação mais crítica, de acordo com a Guarda Municipal, ocorreu na Praça da Bandeira, que é um dos locais de acesso a vários pontos do Centro. O local ficou totalmente alagado e o nível da água chegou a atingir 1,5 m, impedindo a passagem de carros e ônibus. Nesse ponto, assim como na Avenida Maracanã, bombeiros usaram barcos e botes infláveis para auxiliar motoristas e pedestres.