O criador do site wikileaks, Julian Assange se entregou ontem à Polícia Metropolitana de Londres. O australiano era procurado pela justiça sueca e pela Interpol sob acusação de ter cometido crimes sexuais.
Assange deve permanecer sob custódia da polícia até 14 de dezembro, depois que a justiça rejeitou seu pedido de fiança temendo que ele fugisse. Ele disse ao juiz que vai lutar contra sua extradição para Suécia.
A polícia detalhou, pela primeira vez as acusações: uma de coerção ilegal, duas de assédio sexual e uma de estupro, contra duas voluntárias suecas do Wikileaks. Os argumentos usados pela promotoria não estão claros, mas, ele teria se negado a usar preservativos, o que configuraria uma categoria leve de abuso no país.
Assange diz que as relações foram consensuais e que a ação é uma retaliação aos vazamentos de documentos secretos divulgados pelo site.
Pelo twitter, o Wikileaks disse que a prisão não afetará as operações: "vamos divulgar normalmente mais documentos esta noite".
A primeira ordem de prisão sueca tinha objetivo de interrogá-lo. Sem sucesso, a promotora pública sueca pediu o alerta internacional. A promotora Marianne Ny, responsável pela ação e pelo pedido de prisão, nega a pressão internacional dos EUA. "A investigação criminal não tem nada a ver com o Wikileaks. Diz respeito a ele pessoalmente."
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