quarta-feira, 6 de julho de 2011

MT Saúde passa por mudanças e preocupa o servidor de Mato Grosso


O MT Saúde passará por uma mudança na gestão para se autossustentar. A ideia foi discutida em reunião na Assembleia Legislativa entre deputados e conselheiros do Tribunal de Conta do Estado (TCE), que entram em consenso sobre uma transição na arrecadação do instituto. Eles irão discutir também regras para o ajuste dessa mudança. Novamente, os membros do Tribunal reforçaram declarações anteriores de que o MT Saúde não será extinto.

Atualmente, o governo do Estado banca um terço do plano de saúde, o restante é pago pelo servidor. O TCE, em resposta a uma consulta da prefeitura de Diamantino (que pretendia criam um plano nos moldes do MT Saúde), refutou a ideia de pagamento pelo poder público, já que existe o Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, essa forma de contratação de plano de saúde é contraria a Constituição.

Após a reunião, o presidente da Assembleia, José Riva (PP), afirmou que a intenção é fazer o MT Saúde autossustentável e isso somente com o pagamento integral dos servidores, da mesma forma como ocorre com os planos particulares.

Relator da consulta do gestor de Diamantino, o conselheiro Waldir Teis havia defendido após a polêmica da extinção que o Estado seja um intermediário entre o servidor e os contratados, mas nunca arcar com o plano, mesmo que seja na forma de coparticipação.

Nos últimos quatro anos, foram gastos com o MT Saúde R$ 116 milhões com o custeio, recurso que não retornará ao cofre público. Porém, a partir do posicionamento do pleno do TCE sobre a irregularidade em manter o instituto, não serão mais revertidos valores por parte do Estado.

O presidente do TCE, Valter Albano, afirmou que o Tribunal não tem competência para extinguir ou criar órgãos, e que essa prerrogativa cabe somente ao Executivo.

Já Riva lembrou que as regras de transição serão discutidas também com o Executivo para fazer uma avaliação dos gastos e da arrecadação com os servidores. O MT Saúde foi criado na Lei Complementar 127, de 11 de julho de 2003. O órgão está sob a tutela da Secretaria de Estado de Administração e é presidida por Bruno Sá Freire Martins.

Também participaram da reunião o conselheiro José Carlos Novelli; o ex-presidente do MT Saúde, Yuri Bastos (atual diretor da Agecopa); e os deputados Emanuel Pinheiro (PR), Wallace Guimarães (PMDB), Luizinho Magalhães (PP), Hermínio Barreto (PR), Luiz Marinho (PTB), Walter Rabello (PP), Carlos Avalone (PSDB) e Zeca Viana (PDT).

Um comentário:

  1. ola boa noite o MT Saude e o prezidente da mesma estão estão fazendo os usuarios do MT Saude de palhaço ja tem mais de tres meses que estou esperando pela liberação de uma cirugia eles não quer liberar um material pra usau na cirugia isso e danos morais pelo ser humano !

    ResponderExcluir