O Governo brasileiro mais uma vez promove um ataque à moral dos valorosos policiais militares, bombeiros militares e policiais civis de nosso país. Em matéria publicada na revista Veja, a PEC 300 sofreu um ataque veemente, atraindo a atenção da sociedade no intento de promover uma imagem negativa do projeto, que reestrutura os salários de todos os policiais do Brasil, estipulando um piso nacional, que não poderia ser inferior a R$ 3.000,00 (Três Mil Reais).
Manobra ofensiva e covarde, enquanto os bravos policiais dão mostras de sua coragem, recuperando e manutenindo a segurança pública, provando sua bravura à ferro e fogo (eu diria à balas e explosoões de granadas) como foi o caso recente passado no Rio de Janeiro, onde a sociedade, clemente por uma ação severa, rápida e que recuperasse a imagem do cidadão de bem brasileiro, a polícia entrou em guerra (guerra mesmo, com presença de blindados, armas de grosso calibre e explosões de granadas diversas) e recuperou o complexo de favelas do alemão e a vila cruzeiro, onde a muito tempo imperava o crime, a presença de armas nas ruas e o império do crime organizado para o tráfico de drogas, enquanto isso,o governo, de maneira excusa e covarde, por "baixo dos panos", como é próprio destes políticos covardes, que aprovam projetos na calada da noite para que a população de bem não tome conhecimento, faz suas correrias para tentar trazer a opinião pública contra a dignidade de todos os policiais brasileiros.
É lamentável, lamentável como nós, integrantes de uma sociedade medíocre e que se esconde por tráz de lamúrias podemos deixar que isso aconteça, apontamos para aqueles que estão fazendo seu trabalho, mesmo com o risco das próprias vidas, e queremos, que estes policiais, ganhando uma miséria, R$ 780,00 (setecentos e oitenta reais) por mes em agluns estados, entrem, troquem tiros, apreendam as armas, a droga e ainda tragam preso o cidadão infrator à luz de todos os regulamentos jurídicos de nossa nação, na condição de retaliados socialmente, tendo suas famílias morando na casa ao lado do infrator, na mesma comunidade.
Até quando iremos sofrer para aprender que tudo se resume em pouco mais de uma palavra: "valorização dos recursos humanos"?. Até quando, nós apontaremos o policial e cobraremos dele uma postura de paladino da justiça, sem que o mesmo seja devidamente valorizado por seus importantes trabalhos? Até quando, nós iremos querer que nossos filhos possam ir para escola em segurança sem que os filhos dos policiais possam desfrutar de uma escola digna e decente? Até quando, nós esperaremos comprar nossos carros novos, às vezes importados de luxo, sem que os policias tenham dignidade e segurança para se deslocar para o trabalho em seus próprios veículos, sem se expor dentro de vans, ônibus e metrôs, por falta de dinheiro para adquirir seus próprios veículos? Até quando? Até quando???
Enquanto isso, o governo, na calada, de forma desonrosa, vai esvaindo as esperanças daqueles que lutam pela segurança alheia, mesmo com o risco da própria vida. E são vários os que já deixaram seus filhos, esposas, pais, amigos e familiares por vidas alheias, são muitos os que já partiram, e partiram sem que pudessem gozar de um pouco de dignidade nesta luta insana por salários mais condizentes com a profissão policial.
A publicação semanal da Revista VEJA faz comentários levianos ao texto aprovado da PEC 300 no primeiro turno, ao mesmo tempo em que a VEJA diz que a PEC 300 não fala em valores, deixa subentender aos brasileiros que os salários dos bombeiros e policiais serão equiparados aos de Brasília, será que o meio de comunicação em tela não possui funcionário dos estados do Nordeste ou do Rio de Janeiro ou do Rio Grande do Sul, onde pode-se facilmente encontrar um policial ganhando uma média de R$ 800,00(Oitocentos Reais) mensais?
Veja orienta (ou talvez esteja sendo cooptada para orientar) a gestão de Dilma a desarmar essa "armadilha". E comenta ainda, em tom de desmerecimento que "o pleito PODE até ser justo" e que "A aprovação da PEC-300 é incerta".
A única verdade publicada em VEJA está na divulgação do ato público nacional dos policiais e bombeiros brasileiros para os dias 9 e 10 no Rio de Janeiro e da promessa de greve nacional "a partir de 10 de janeiro."
A revista VEJA, semanário de grande maturidade política e que conta em seu quadro com jornalistas e estudiosos sociais, parece ter cometido um engano crasso ao escrever matéria sem o devido conhecimento da situação e sem um estudo técnico plausível. O texto aprovado da PEC 300 não fala em valores, mas diz que o governo terá um prazo de até 180 dias para enviar projeto de lei ao Congresso nacional com o detalhamento do piso nacional, o fundo que cobrirá a complementação dos salários que hoje são pagos aos policiais em seus estados e, principalmente, quais estados terão essa complementação, ou não.
Como se falar em impacto de 46 bilhões se o estudo que deveria ser encomendado pelo governo federal até hoje não saiu do papel? A quem querem enganar? Não existe nenhum tipo de estudo de impacto financeiro tramitando no ministério do planejamento. É um grande engodo.
Pois bem, sejam garantidos ao menos o direito de manifestação a esta casta de probos profissionais de segurança pública, já que as grandes mudanças no Brasil sempre aconteceram diante de mobilizações, deixe que vão a luta e provem, mais uma vez, o valor de suas ações diante de uma sociedade que nem sempre reconhece o que significa "mesmo com o risco da própria vida".
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