quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Assaltantes ainda continuam foragidos


A Polícia Militar suspeita que os oito assaltantes que invadiram a tiros a agência do Banco do Brasil em Paranatinga (411 quilômetros de Cuiabá) anteontem podem ser da mesma quadrilha que assaltou a agência bancária de Alto Taquari (509 quilômetros), em fevereiro deste ano.


Até o início da noite de ontem os bandidos continuavam foragidos e a polícia já possuía nomes suspeitos de envolvimento no crime. O comandante regional da PM em Rondonópolis, Celmo Fernandez, disse que os indícios são de que os criminosos estão escondidos em um assentamento rural a 75 quilômetros de Paranatinga. “No outro assalto (Alto Taquari), eles ficaram dias na mata e de cinco a três foram baleados quando um do grupo foi buscá-los de carro e a polícia descobriu a ação”, disse ele. Fernandez afirmou que a forma como a quadrilha atuou nos dois assaltos foi muito similar, inclusive quanto à utilização de armamentos pesados, como metralhadoras e fuzis. “Tudo leva a crer que foram os mesmos criminosos nas duas ações”, disse.


No último roubo, teriam sido levados cerca de R$ 1,1 milhão. No assalto em Alto Taquari, parte do dinheiro foi recuperado. Dias antes havia sido assaltada, da mesma maneira, a agência do banco em Nova Mutum (a 269 quilômetros). Na ação mais recente, os criminosos chegaram por volta de 9 horas na agência em Paranatinga e atiraram contra a vidraça para entrar.


O assalto durou cerca de 30 minutos e três funcionários foram levados como reféns, sendo libertados em pontos distintos da MT-020, rota utilizada para a fuga. “Temos nomes investigados, mas é certo que os criminosos são de outros estados e contaram com apoio de pessoas de Mato Grosso”, avaliou. Não houve mortes durante o assalto, apenas um homem que passava pela rua levou um tiro na perna, mas não corria risco e recebeu alta no hospital no mesmo dia. Simultaneamente, outra tentativa de roubar um banco aconteceu na manhã de terça-feira, em Lucas do Rio Verde (a 360 quilômetros).


O bando seria formado por cerca de 10 homens, que permanecia foragido até ontem, segundo o delegado da cidade, Flávio Springueta. Apesar da semelhança, o modo de atuação do grupo foi diferente. Os bandidos sequestraram, na porta de casa, a família do gerente do Bradesco, Valdir Amilton Gonçalves, quando chegava de uma festa familiar na noite de segunda-feira.

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