O conselheiro Alencar Soares que está prestes a se aposentar para
disputar à Prefeitura de Barra do Garças e teve o nome envolvido numa
polêmica sobre venda de sua cadeira para o deputado Sérgio Ricardo (PR)
prefere não comentar o assunto. Pouco antes do intervalo da sessão
plenária, ele mandou um recado por meio da assessoria do tribunal de que
"não ouve e nem fala" a respeito da questão.
Apesar disso tem dito para as pessoas ligadas a ele que vai mesmo
deixar o Pleno. A expectativa, inclusive, era de que fizesse o anúncio
já nesta terça (24), mas acabou recuando. Ele tem até 7 de junho para se
licenciar do tribunal, se filiar a um partido político e anunciar
candidatura. Isso porque os conselheiros que vão disputar cargos têm a
prerrogativa de se afastar do posto até 4 meses antes do pleito e ainda
estarão aptos a concorrer às eleições de outubro. Policiais e juízes
também têm prazos diferenciados.
Apesar de ainda não ser pré-candidato, Alencar já articula o seu
arco de aliança, ele tem o apoio do empresário Roberto Farias (PSD),
filho do ex-governador de Mato Grosso, Wilmar Peres. Já conversou,
inclusive, com o cacique do PSD, José Riva e já se prepara para a nova
empreitada, sendo o segundo conselheiro a voltar para a política. O
primeiro foi Júlio Campos que disputou, sem êxito, a Prefeitura de
Várzea Grande e depois conseguiu cadeira na Câmara Federal.
Entre os cotados para a cadeira de Alencar estão o vice-governador
Chico Daltro (PSD) e o deputado estadual Sérgio Ricardo (PR). O
ex-secretário da Copa, Eder Moraes, também teria assediado o cargo
vitalício, mas está fora do páreo e não tem mais o aval do Palácio
Paiaguás após se ver envolvido em suposta plantação de notícia para
prejudicar Sérgio e o secretário de Indústria e Comércio, Pedro Nadaf,
com quem teria rixa pessoal.
Carreira
Esta não é a primeira vez que Alencar Soares disputa a prefeitura
de Barra do Garças. Na década de 1980 ele encarou o desafio ed
enfrentar as urnas, porém teve um desempenho considerado pífio. Ele
também foi deputado estadual entre 1998 e 2002 e entrou no TCE por
indicação da Assembleia em 2006. O conselheiro também já foi
ouvidor-geral do TCE e é vice-presidente da instituição, tendo sido
eleito para o biênico 2012 e 2013.
RD News
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