terça-feira, 24 de agosto de 2010

Ocorrência com reféns termina de maneira trágica nas Filipinas

As Filipinas admitiram nesta terça-feira (24) terem falhado em uma operação contra um sequestro de ônibus, no qual oito turistas morreram. O incidente é motivo de pressão sobre o atual presidente, Benigno Aquino, para tirar o país de anos de má administração e decadência.

A Polícia Nacional das Filipinas admitiu que a equipe da operação que tentou resgatar os 15 turistas de Hong Kong não havia sido adequadamente treinada, armada e liderada. Os reféns foram mantidos no ônibus por um homem armado.

A China e Hong Kong se enfureceram com o resgate caótico e exigiram uma investigação rigorosa.

O ex-policial que sequestrou o ônibus porque estava com raiva por ter sido demitido foi morto pela polícia. Oito reféns também morreram e um está em estado grave. Não se sabe se foram vítimas do ex-policial ou da própria operação da polícia.


"Deveria ser sido encerrado em cinco minutos, mas o que vimos foi cômico", acrescentou o ex-agente de inteligência e contra-terrorismo sobre a tentativa de resgate que durou mais de uma hora.

Hong Kong alertou sua população a não viajar às Filipinas, e o tablóide chinês Global Times, dirigido pelo Partido Comunista, afirmou que o fracassado resgate mostrava uma falha mais profunda.

"As Filipinas são um dos países mais caóticos do Sudeste Asiático", disse o jornal. "Uma cultura de colonização, autocracia e rápidas mudanças de governo criaram todos os tipos de problemas nesse país."

Aquino, filho de dois heróis da democracia filipina, assumiu o poder em parte alimentando-se das esperanças de que a reputação de honestidade da família o ajudaria a combater a corrupção, impulsionar a economia e resgatar a reputação do país.

Polícia afirma que Bruno e Macarrão serão ouvidos esta semana



O goleiro Bruno e seu amigo Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, réus no processo sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samudio, chegarão ao Rio de Janeiro na quarta-feira (25) para a primeira audiência marcada do processo em que são acusados pelos crimes de sequestro, cárcere privado e lesão corporal contra Eliza em outubro de 2009, ao supostamente tentarem fazer com que ela abortasse o filho que seria do atleta.

Bruno e Macarrão estão presos no presídio Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

A audiência é na quinta-feira (26), mas, de acordo com a delegada da Polinter, Roberta Carvalho, os dois devem desembarcar no Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio, por volta de 11h de quarta-feira.

Os dois serão transferidos pela polícia de Minas Gerais na quarta-feira (25) até o Aeroporto Santos Dumont, para então, sob responsabilidade da Polinter, serem encaminhados até o presídio de Bangu II.

Em Belo Horizonte, a Secretaria de Estado de Defesa Social de Minas Gerais confirmou a transferência dos presos mas não deu detalhes de como será a operação por razões de segurança.

Dilma lidera com 46%


A candidata do PT, Dilma Rousseff, acumula 46% das intenções de voto e venceria a eleição para presidente da República no primeiro turno, segundo dados de pesquisa Sensus encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e divulgada nesta terça-feira (24).



OS RESULTADOS DA PESQUISA CNT-SENSUS
Dilma Rousseff (PT) 46%
José Serra (PSDB) 28,1%
Marina Silva (PV) 8,1%
Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) 0,4%
Zé Maria (PSTU) 0,4%
Eymael (PSDC) 0,3%
Rui Costa Pimenta (PCO) 0,2%
Ivan Pinheiro (PCB) 0%
Levy Fidelix (PRTB) 0%
Indecisos 11,7%
Branco ou nulo 5,1%
Fonte: CNT-Sensus

José Serra (PSDB) aparece com 28,1% e Marina Silva (PV), com 8,1%. De acordo com a pesquisa, Dilma venceria no primeiro turno porque, se a eleição fosse hoje, teria mais do que a soma dos votos de todos os demais candidatos.

Na pesquisa anterior, de 5 de agosto, Dilma tinha 41,6%, Serra registrava 31,6% e Marina 8,5%.

O instituto entrevistou 2 mil eleitores em 136 municípios de 24 estados dos dias 20 a 22 . A margem de erro do levantamento é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) e Zé Maria (PSTU) registraram 0,4% na pesquisa. Eymael (PSDC) teve 0,3%, Rui Costa Pimenta (PCB) teve 0,2% e Levy Fidelix (PRTB) e Ivan Pinheiro (PCB) não pontuaram.

A parcela de eleitores que disse votar em branco ou nulo ficou em 5,1%, e os que não souberam ou não responderam foram 11,7%.

Política acalourada em Campinápolis






A poítica em Campinápolis tem cada vez mais, conquistado discussões, debates e diferentes posicionamentos frente aos candidatos que disputam o pleito. Dentre os mais conhecidos na região, alguns conquistaram de vez a preferência dos eleitores de Campinápolis. Em todas as discussões, ouve-se falar em alguns candidatos. Entre os mais comentados, estão: Dilma Roussef para Presidente, Silval Barbosa para Governador, Blairo Maggi para Senador, Homero para Deputado Federal, João Malheiros para Deputado Estadual, entre outros, que também são comentandos, mas, em menor potencial de votos e de pessoas. Torçamos para que os candidatos escolhidos pelos campinapolenses se lembrem de que os votos daqui, também elegem, e não nos releguem ao esquecimento, como sempre vemos por aí.

E que nossos eleitores sejam cada vez mais conscientes, para que no futuro, possamos exercer nosso estado democrático de direito sem qualquer peso de consciência.

E que a eleição venha.

Murilo Domingos afastado e cassado


A Justiça decretou o afastamento do prefeito de Várzea Grande, Murilo Domingos (PR), do cargo que ocupa. Ele é acusado de fraudar licitações privilegiando a empresa de sua família, a Casa Domingos.

O irmão de Murilo, Toninho Domingos, que é ex-secretário de Finanças da cidade, e Sirlene Fagundes de Freitas, dona de uma empresa-laranja, também são citados na ação. O republicano pode recorrer da decisão.

Baseado na lei da improbidade administrativa, o juiz da 1ª Vara Especializada da Fazenda Pública de Várzea Grande, Gonçalo Antunes de Barros Neto, decretou a perda da função pública do prefeito, suspensão dos direitos políticos por oito anos e pagamento de multa no valor de três vezes o valor patrimonial acrescido dos três.

O pedido de afastamento do prefeito foi feito pelo Ministério Público Estadual (MPE). Nessa ação, o MPE aponta fraude na compra de merenda escolar feita de uma empresa de fachada, que na verdade teria beneficiado a empresa do prefeito e de sua família. Nesse caso, o prejuízo calculado é de R$ 72.159.25

Porém, esse não é o único processo a que Murilo, seu irmão e outros secretários municipais respondem. O MPE aponta um prejuízo de R$ 1,7 milhão aos cofres da cidade causado pela gestão de Domingos.

Conforme decisão do juiz, o Ministério Público teve acesso a um “dossiê” apontado que a Casa Domingos recebia dinheiro da prefeitura por meio da empresa de fachada “João Só, Comercial e Distribuidora Ltda”. A denúncia foi feita na primeira gestão de Murilo, reeleito em 2008.

Pelas investigações, essa empresa não tem estrutura física ou capacidade para atender à demanda para qual foi contratada: fornecimento de merenda escolar para as escolas municipais.

Conforme inquérito, Sirlene de Freitas tinha estreita ligações com Murilo e Toninho Domingos, utilizando a empresa para burlar as licitações com a finalidade de favorecer a empresa Casa Domingos.

Ainda de acordo com o inquérito, Toninho Domingos, que na época era de secretário Fazenda da cidade e sócio-proprietário da empresa Casa Domingos, colaborou na prática do ato “fraudulento”, beneficiando-se diretamente.

O prefeito ainda responde a processo por improbidade administrativa referente a fraude em licitação para aquisição de carteiras escolares. Levantamento realizado pela Polícia Civil e auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE) demonstra que as carteiras que foram pagas pela prefeitura não foram entregues as 16 escolas ‘favorecidas’.

Nos processos também são apontados irregularidades como a dispensa de licitação para contratação de empresa locadora de automóveis no valor de R$ 800 mil; contratação de firmas fantasmas para licitação de produtos que não tinham destinação específica para setores da Administração; e favorecimento de empresa que não possuía sede física, nem capacidade econômica, fiscal ou técnica para ser contratada pelo município.