Hospitais particulares da Capital têm hoje cinco casos de pessoas internadas com sintomas da gripe Influenza A (H1N1), a gripe suína. Um dos pacientes mais graves está no Hospital São Mateus, onde um homem que chegou de viagem do Sul do país está no isolamento. Além de ter diabete e ser obeso, ele apresenta o quadro de pneumonia.
Além do São Mateus, existem pessoas com suspeita da gripe internadas nos hospitais Jardim Cuiabá e Santa Rosa. Ao todo, são 21 casos sob investigação na Capital e sete, confirmados. Conforme o Ministério da Saúde, dois hospitais são referência para internamento – o Pronto-socorro da Capital (PSC) e Hospital Universitário Júlio Muller.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá, não existe um número fixo de pessoas internadas no PSC levando em conta que algumas chegam no início do dia e saem à tarde. As autoridades da área de saúde acreditam que haverá um aumento significativo no número de casos nos próximos dias e, com isso, não será mais possível fazer todas as notificações, apenas dos casos mais graves.
A projeção é de que os hospitais particulares atendam um número maior de suspeitos e também tenham pacientes internados em isolamento. Em relação aos sete casos confirmados da gripe, a Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá informou que são de pessoas que viajaram e contraíram o vírus ou tiveram contato com pessoas que estiveram fora. Dos 21 casos suspeitos, a Secretaria não informou quantos estão internados em unidades hospitalares. Ao todo, o Estado contabiliza até o momento 14 casos confirmados da nova gripe. Além dos sete em Cuiabá, dois estão em Barra do Garças.
Municípios como Rondonópolis, São Pedro da Cipa, Sinop, Lucas do Rio Verde e Sorriso contabilizam apenas um caso confirmado cada um, segundo boletim da Secretaria de Estado de Saúde (SES). Em Mato Grosso, 29 casos são investigados, conforme o último boletim divulgado pelo governo. A SES também investiga a possível primeira morte por gripe suína em Mato Grosso. O caso suspeito é de Sorriso e o resultado do exame deve chegar até esta terça-feira, conforme informou a Secretaria Municipal de Saúde local.
O Ministério da Saúde prioriza entre os casos de síndrome gripal a notificação, a investigação, o diagnóstico laboratorial e o tratamento dos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) e aquelas pessoas que apresentam fatores de risco para complicação da doença, como menores de 2 anos e maiores de 60 anos de idade, gestantes, portadores de doenças crônicas e imunodeprimidos.
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